InícioAdolescenteAções do MEC buscam garantir a alfabetização

Ações do MEC buscam garantir a alfabetização

No Dia Mundial da Alfabetização, celebrado nesta segunda-feira (8), conheça as principais ações realizadas pela pasta para a promoção do letramento de crianças, jovens e adultos, visando ao fim do analfabetismo

Nesta segunda-feira, 8 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da Alfabetização, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1967 para ressaltar a importância da alfabetização para o desenvolvimento social e econômico mundial. O Ministério da Educação (MEC) celebra a data reforçando suas ações de promoção de letramento para crianças, jovens e adultos em todo o país. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2024, o Brasil tinha 9,1 milhões de pessoas não alfabetizadas, representando 5,3% da população com 15 anos ou mais. Apesar de a taxa ser a menor da série histórica iniciada em 2016, o número absoluto de pessoas não alfabetizadas ainda é um desafio a ser enfrentado.  

A pesquisa revelou que, no país, a falta de alfabetização está associada à idade e à raça. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de pessoas não alfabetizadas. Em 2024, havia 5,1 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, o que corresponde a uma taxa de 14,9% do total das pessoas nessa faixa etária. Entre os grupos mais jovens, os percentuais diminuem progressivamente: 9,1% entre as pessoas com 40 anos ou mais; 6,3% entre aquelas com 25 anos ou mais; e 5,3% na população com 15 anos ou mais. 

Os dados comprovam também que, em 2024, 3,1% das pessoas de cor branca com 15 anos ou mais de idade não eram alfabetizadas. Já entre pretos e pardos, do mesmo grupo de idade, a taxa era de 6,9%. A diferença se acentua entre os idosos: na faixa de 60 anos ou mais, 8,1% das pessoas brancas eram analfabetas, contra 21,8% entre as pretas ou pardas.   

Para mudar essa realidade, o MEC tem atuado em duas importantes frentes, em parceria com estados e municípios: o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) e o Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA).  

São políticas que transformam a vida de pessoas como Maria Lúcia da Silva, 52 anos, de Campina Grande. Criada na zona rural, ela conta que a leitura fazia falta em todos os momentos do dia a dia, como quando ia ao supermercado. “Uma vez eu trouxe o condicionador pensando que era o xampu. Tudo é dificuldade… Então, eu coloquei um propósito, eu falei com meu Deus que eu queria voltar a estudar, eu queria uma oportunidade. Eu fiquei tão feliz, tão feliz, quando voltei para a escola! Hoje, eu já sei ler qualquer embalagem de qualquer coisa. Eu sei o que estou usando, sei como é que é para fazer. É bom demais!”, comemora. 

RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments